Depois das denúncias apresentadas no fim de semana pela revista Veja, de que assessores do ministro teriam pedido propina a organizações não governamentais para liberar recursos públicos, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), pode deixar o governo federal. Reportagem do correspondente da Gazeta do Povo em Brasília, André Gonçalves, informou hoje que a crise pode levar a uma troca entre PDT e PMDB no primeiro escalão do governo federal. Caso o pedetista Carlos Lupi seja afastado do comando da pasta, há chances de a vaga ficar com os peemedebistas, que abririam mão da Agricultura.
A alteração, segundo a reportagem, poderia beneficiar o presidente do PDT no Paraná, Osmar Dias, cotado para assumir a Agricultura. O avanço das negociações, porém, depende do agravamento da situação de Lupi, que é presidente nacional da legenda.
Ontem (7), a presidente Dilma Dilma conversou com Lupi por 20 minutos, no Palácio do Planalto. Ela poderá tentar segurar o ministro até a reforma da equipe, prevista para janeiro de 2012, mas manifestou preocupação com a "fritura" do auxiliar no próprio PDT .
Desafiado por expoentes do próprio partido, o PDT, e na mira da Comissão de Ética Pública da Presidência, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, é o sexto colaborador da presidente Dilma Rousseff que pode perder o cargo por denúncias de corrupção.
"Sou osso duro de roer. Quero ver até onde vai essa onda de denuncismo. Se tem alguém usando a estrutura do ministério para desviar dinheiro público, que seja devidamente enquadrado e responda por isso", disse o ministro em entrevista à TV Globo.
Com informações do blog nominuto.com/Brasília urgente e da Gazeta do Povo
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