01 novembro, 2011

Os nós do Transito


Revista IDEIAS. Política, Economia & Cultura do Paraná
Foto: Pedro Ribas
Para a implementação do Ligeirão Azul, o sistema de canaletas, que tem quase 40 anos, será remodelado
Um dos principais desafios das grandes cidades é melhorar a mobilidade urbana, o que significa, principalmente, dar boas condições de transporte para milhares de pessoas que se deslocam todos os dias da casa ao trabalho e na sua inversão. Aos deslocamentos, soma-se a grande concentração de serviços em áreas centrais e comerciais, o que aumenta mais ainda o fluxo de gente e veículos e estrangula o trânsito na maioria das ruas e avenidas, além dos horários de pico.
Curitiba, mesmo com sua expertise em soluções no transporte, enfrenta o desafio com um agravante. A capital do Paraná recebe, em média, 900 novos veículos por semana, quatro mil por mês e 48 mil novos veículos por ano — números que dão a marca de 1,1 veículos por habitante. Isso sem contar o grande fluxo de veículos das cidades da região metropolitana que se deslocam, nas idas e vindas, a Curitiba.
NOVO SISTEMA
Mesmo com esses problemas, o prefeito Luciano Ducci aponta avanços e evolução, e considera que Curitiba projeta um novo sistema de transporte - o que inclui novos ônibus, novos modais, mais corredores exclusivos, ciclovias, novas obras, novos binários, entre outras ações que melhoram a mobilidade urbana da cidade.
“Curitiba vem investindo rapidamente para que o cidadão tenha mais mobilidade. Para quem vai de ônibus, o nosso sistema continua evoluindo. Já está em operação o novo Ligeirão, que é o maior ônibus do mundo, e que atende em duas linhas atualmente, fazendo que as pessoas se desloquem mais rápido do que de carro”, diz Ducci.
“Curitiba ganhou mais 544 ônibus novos e, somente neste ano, serão 180 quilômetros de ruas pavimentadas nos bairros. E temos grandes obras como o Anel Viário Central, melhorias em 25 quilômetros de ruas ao redor do centro e a revitalização da Avenida Marechal Floriano. E tudo isso está sendo feito para melhorar o trânsito e a mobilidade das pessoas na nossa cidade”, completa.
MODAIS Em setembro, os corredores de ônibus de Curitiba, conhecidos como canaletas, completarão 37 anos de funcionamento. Em pleno aniversário, o sistema será remodelado, com o desalinhamento das estações tubos, para a implantação do Ligeirão Azul — o maior ônibus do mundo.
Ducci considera as canaletas como mais um modal do sistema que vai incluir o metrô, considerado a próxima evolução do transporte público de Curitiba. Enquanto as verbas federais estão sendo negociadas, a prefeitura está fazendo uma série de melhorias para trazer mais conforto às 2,5 milhões de pessoas da capital e de 13 municípios da Região Metropolitana transportadas diariamente por esse sistema.
São novos ônibus e abertura de ruas, que vão ajudar a Rede Integrada de Transportes da URBS, que opera 2 mil ônibus, em 355 linhas, além de 364 estações-tubo e 30 terminais. Com as melhorias previstas, a Rede Integrada de Transportes, criada em 1980, ganhará mais agilidade na cidade, em especial no trajeto do Santa Cândida à praça do Japão, onde entrará o novo Ligeirão.
ESPECIALISTAS 
Mesmo com estes avanços, o sistema curitibano, copiado em todo o mundo, é colocado em xeque. Na ponta da língua de especialistas está um arsenal de críticas que vai da superlotação ao ônibus sucateado. Para eles, o modelo curitibano precisa ser reformulado e recriado, ainda que não se apresente uma nova fórmula.
A proposta mais em voga aponta para a modernização do sistema de transporte, por entender que o que está aí não funciona. A base desse argumento é o levantamento da Paraná Pesquisa que aponta o sistema como ruim para 20% dos curitibanos, mesmo com mais de 57% dos curitibanos aprovando o sistema com as médias “bom” e “regular”.
NOVA YORK 
A dúvida que fica é se o transporte da cidade está mesmo sucateado. A prefeitura diz que não e mostra os elogios de consultores mundiais em transporte público que apontam Curitiba como exemplo para outros países. O apoio mais recente veio do consultor americano do governo Barack Obama, Parag Khanna. Convidado para passear pela cidade no Ligeirão, Khana elogiou o sistema.
Khanna já tinha escrito um artigo na revista Time mostrando a qualidade do sistema de transporte de Curitiba. Após percorrer o trecho entre o Centro e o Boqueirão a bordo do novo Ligeirão, disse que o sistema de ônibus funciona melhor do que o de Nova York. “Em Nova York se leva 90 minutos para fazer de ônibus um trajeto como esse, de 20 quilômetros. Em Curitiba, demorou um pouco mais de 20 minutos”, disse.
INDUTOR 
O modelo de ônibus da cidade foi criado pensando na ocupação de solo, na demanda populacional da cidade e sendo indutor do crescimento. Por isto, a implantação de ônibus é feita ao mesmo tempo que se amplia a malha viária. Este conceito vem sendo aplicado desde o governo Jaime Lerner, passando por Roberto Requião, Rafael Greca, Maurício Fruet, Cassio Taniguchi e Beto Richa.
Isto explica por que o governo Luciano Ducci tem recuperado e ampliado as ruas e investido pesadamente na compra de equipamentos de revitalização de asfalto. Um exemplo é a revitalização da Avenida Anita Garibaldi, cujas linhas de ônibus, como a do Interbairros, passaram a andar 20% mais rápido após a reforma.
BINÁRIOS
Mesma situação aconteceu com outras obras viárias como a Linha Verde Sul, as ligações viárias do Capão da Imbuia/Hauer, Santa Bernardethe, entre outras. Em todas elas, o tempo de viagem reduziu em 15% por causa das intervenções viárias.
Com mais ruas e binários abertos, ficou mais fluido o trânsito curitibano, com mais de 1 milhão de veículos na cidade — uma das maiores frotas do Brasil. Considerando a proporcionalidade com o número de habitantes, Curitiba tem 1,1 carro para cada habitante.
Estas melhorias estão acontecendo onde a prefeitura está fazendo novas obras viárias. Casado a este processo de modernização da malha viária, o novo conceito de mobilidade urbana leva em conta a implantação de calçadas compartilhadas ou ciclovias, para ampliar a rede de ciclovias — uma das maiores do Brasil, segundo o Ministério do Transportes. São 100 quilômetros de pistas para ciclistas.
MOBILIDADE 
Todo o planejamento da cidade leva em conta a integração com os municípios vizinhos e o plano de mobilidade urbana integra o Plano Diretor da cidade. No final de 2007, Curitiba fez seu Plano Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte Integrado que indica as ações a serem adotadas para os próximos 20 anos.
A política municipal de mobilidade tem o compromisso de facilitar os deslocamentos e a circulação de pessoas e bens na cidade. A meta é priorizar o transporte coletivo em relação ao transporte individual, melhorando a integração com a região metropolitana. Também pretende-se reduzir o tempo de translado das pessoas, com maior interação entre os bairros.
Dentre as diretrizes também está o estímulo à adoção de novas tecnologias que visem a redução de poluentes, residuais ou em suspensão, priorizando a adoção de combustíveis renováveis, e da poluição sonora.
ANEL VIÁRIO
Uma das obras que exemplifica a melhoria do deslocamento na cidade é o Anel Viário, que vai melhorar o fluxo do transporte público e do trânsito da cidade. A obra prevê a revitalização do pavimento, das calçadas e a adequação da sinalização semafórica em 25 quilômetros de um conjunto de ruas que formam um anel ao redor do centro de Curitiba.
O objetivo é melhorar a mobilidade e a acessibilidade em toda a região central. E também melhorar o tempo de deslocamento de ônibus, como Inter 2, a linha de ônibus mais movimentada da cidade, com 40 mil passageiros por dia.
DESAFOGO
Passando por oito bairros – Rebouças, Alto da XV, Alto da Glória, Centro Cívico, Bom Retiro, Mercês, Batel e Água Verde – o Anel Viário vai ajudar a desafogar o trânsito na área central com deslocamentos mais seguros e contínuos.
Os motoristas poderão até percorrer distâncias maiores, mas os tempos de deslocamento serão menores e eles encontrarão mais fluidez. No sentido horário, o Anel Viário terá 11,6 quilômetros de ruas e no sentido anti-horário, outros 13 quilômetros.
DOIS SENTIDOS 
O Anel Viário é composto por 23 ruas. No sentido horário, são beneficiadas as ruas Roberto Barrozo, Aristides Teixeira, Comendador Fontana, Nicolau Maeder, Mauá (opção: 21 de abril e 7 de abril até a Ubaldino do Amaral), Amâncio Moro, Ubaldino do Amaral, Omar Sabbag, Engenheiros Rebouças, Brigadeiro Franco, e Tenente João Gomes da Silva.
No sentido anti-horário, as equipes vão trabalhar nas seguintes ruas: Júlio Perneta, Desembargador Motta, Iguaçu (opcional), Buenos Aires, Brasílio Itiberê, Omar Sabbag, Ubaldino do Amaral, 7 de abril, Alberto Bolinger, Augusto Severo, Campos Sales, Lysimaco Ferreira da Costa, Domingos Nascimento, Teffé e João Antoniassi.
SINCRONIZADOS
Um dos grandes projetos a favor da mobilidade será o SIM (Sistema Integrado de Mobilidade). Ele é composto por um circuito fechado de televisão, sistemas de operação de emergências, controle do estacionamento regulamentado, fiscalização eletrônica, controle de infrações e de informações ao usuário, além do uso de painéis de mensagens variáveis.
Softwares avançados e modernos equipamentos trarão melhorias ao trânsito e ao transporte coletivo, aprimorando a mobilidade em toda a cidade e também nas vias de ligação com a Região Metropolitana.
CÂNDIDO DE ABREU
Curitiba também foi uma das primeiras cidades do país a implantar os chamados calçadões — o da Rua XV tem mais de 30 anos — e vai ampliá-los com o Calçadão da Avenida Cândido de Abreu.
O projeto reforça a prioridade que a cidade dá ao transporte coletivo e ao deslocamento dos pedestres. Os recursos para o projeto, R$ 4,9 milhões, estão no PAC da Copa. O custo total da obra será de R$ 18 milhões. Será a primeira via pública de Curitiba com acesso livre à internet. Haverá pontos de encontro para os pedestres.
LIGEIRINHOS
O transporte coletivo também será contemplado com pistas exclusivas, paralelas ao calçadão, para os ônibus ligeirinhos das linhas que atendem a região. As demais linhas convencionais serão mantidas e a avenida terá quatro estações-tubo.
O canteiro central terá cerca de um quilômetro, que equivale ao calçadão da Rua XV de Novembro. Será bem amplo, com largura de 18 metros, incluindo pista tátil para facilitar a acessibilidade de pessoas com deficiência visual.
CICLOVIAS
Curitiba tem cerca de 100 quilômetros de ciclovias. É uma das maiores redes do Brasil. A primeira está no Rio de Janeiro, com 160 quilômetros. A rede curitibana começou a ser implantada em 1977, na Avenida Victor Ferreira do Amaral. Em 1980, foram construídos mais 35 km, do Parque da Barreirinha à Cidade Industrial. A partir daí foram implantadas ciclovias nos parques da cidade, ao longo de fundos de vale e também ao longo da linha férrea.
A cidade tem seu plano cicloviário e trabalha na sua ampliação. A revitalizada Rua Toaldo Túlio, importante via de ligação do bairro de Santa Felicidade, com 5,5 km de extensão, conta com faixa para circulação de bicicletas compartilhada com pedestres e também com paraciclos.
A urbanização da Rua Eduardo Pinto da Rocha, com obras iniciadas em março e previsão de término em 10 meses também prevê a implantação de ciclovia e de circulação compartilhada com 5 km de extensão. Neste mês também foram iniciadas as obras de revitalização da Avenida Marechal Floriano Peixoto (entre a Linha Verde e o terminal do Carmo) da qual faz parte a implantação da 1ª ciclofaixa da cidade com 4 km de extensão.
NOVAS CICLOVIAS
Além destas obras, a revitalização da Avenida Comendador Franco e da Avenida Marechal Floriano (entre o terminal do Carmo e a divisa com o Município de São José dos Pinhais), totalizando 13,7 km de extensão, inclui ciclovias.
O projeto da Linha Verde Norte prevê a implantação de circulação compartilhada em seus 8 km de extensão, dando continuidade aos 10 km já implantados na Linha Verde Sul. O primeiro trecho de obras da Linha Verde Norte, com extensão de 2,3 quilômetros, ligando o Jardim Botânico ao Tarumã, já está licitado e as obras serão iniciadas ainda neste primeiro semestre.
LINHA VERDE NORTE
Em outra ponta, Curitiba deve iniciar ainda em julho as obras da Linha Verde Norte, no trecho de 2,3 quilômetros que vai do Jardim Botânico à Avenida Victor Ferreira do Amaral. Esta etapa atende os moradores do Jardim Botânico, Jardim das Américas, Cajuru, Cristo Rei, Capão da Imbuia e Tarumã. O prazo de conclusão previsto no contrato é de 18 meses.
Para esta etapa, com financiamento de R$ 52 milhões da Agência Francesa de Desenvolvimento, estão programadas as obras de drenagem, canaletas para os ônibus, pistas marginais e locais (paralelas à canaleta), sinalização, iluminação, ciclovia e calçada, as trincheiras das ruas Roberto Cichon e Agamenon Magalhães e a Estação Jardim Botânico.
QUATRO TRECHOS
Os trabalhos serão executados ao longo do trecho de aproximadamente 8km, desde o bairro Jardim Botânico, sob a passarela do Centro Politécnico, até o extremo norte de Curitiba, no Atuba, passando por 11 bairros que hoje são separados pela antiga rodovia.
Os custos previstos por etapas de obras estão assim definidos: Primeiro trecho: R$ 51,9 milhões, liga o Centro Politécnico, no Jardim Botânico, na Linha Verde Sul, até a altura da trincheira da Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã, numa extensão de 2,3 km. Segundo trecho: Viaduto da Victor Ferreira do Amaral: R$ 36,7 milhões; Terceiro trecho: Victor Ferreira do Amaral - Solar: R$ 37,1 milhões; Quarto trecho: Solar - Atuba: R$ 66,5 milhões.
Ao sul, a Linha Verde já uniu dez bairros ao longo de um trecho de 9,4 km de extensão. O trecho norte será semelhante - com canaletas exclusivas para os ônibus e, paralelas a ela, pistas marginais de passagem e vias locais (em frente ao comércio), iluminação renovada, ciclovia, calçadas, e oito estações de embarque/desembarque. A Linha Verde Norte terá como diferencial a construção de sete trincheiras e a ampliação de dois viadutos.
LINHA EXCLUSIVA
As obras de extensão da Linha Verde Sul, entre Curitiba e Fazenda Rio Grande, na região metropolitana, devem começar no segundo semestre deste ano. A aprovação do projeto executivo e o início das obras dependem do licenciamento ambiental por parte do Ibama, processo que se encontra em andamento.
A intervenção no trecho da BR-116 para além dos limites de Curitiba, sob concessão da OHL, prevê a reserva de área para a linha exclusiva de transporte num trecho de 11,8 quilômetros até Fazenda Rio Grande e a duplicação da rodovia prosseguindo até o município de Mandirituba.
TRINCHEIRA
A duplicação da BR e da extensão da Linha Verde para a RMC faz parte das negociações da prefeitura com a ANTT e a OHL. A proposta avança e já resultou no convênio para a construção da trincheira em frente ao Ceasa, orçada em R$ 29,5 milhões. A prefeitura será a responsável pela construção das alças de acesso à rodovia e a OHL pela execução da trincheira.
No próximo mês, a OHL deverá iniciar as obras para melhorar o fluxo de veículos no trecho em que a BR encontra o acesso à Vila Pompéia, área considerada crítica. Para melhorar o trânsito na região, hoje sinalizada por semáforos, a concessionária irá fazer a adequação viária no local de forma que os veículos que venham do interior não precisem parar nos semáforos.
METRÔ
Um dos projetos mais esperados no novo sistema de transporte é a Linha Azul. O projeto já foi inscrito no PAC da Mobilidade das Grandes Cidades. Os recursos, na ordem de R$ 2,2 bilhões, prevêm a execução da primeira fase da Linha Azul, com 14,2 quilômetros entre a estação CIC-Sul, próximo à Ceasa, e a Rua das Flores, no centro da cidade (percorrendo 13 estações).
O custo total do metrô de Curitiba é estimado em R$ 3,25 bilhões. A Linha Azul terá 22,4 quilômetros em toda a sua extensão, desde o Terminal CIC Sul (no cruzamento do Contorno Sul com a BR 116) até o Terminal Santa Cândida, no Norte da cidade. Serão 21 estações para veículos compostos por cinco carros e capacidade para 1.450 passageiros.
PRIORITÁRIAS 
A prefeitura executa ainda outras cinco obras prioritárias para melhorar a mobilidade urbana. Uma delas é a construção da trincheira da Gustavo Rattman — investimento de R$ 9,5 milhões. A trincheira terá 127 metros e altura de 4,80 metros. A obra inclui a pavimentação das ruas José Zgoda, Gustavo Rattman e dos Xaverianos, além das alças de acesso e das vias marginais e locais nos dois sentidos da futura Linha Verde Norte, num total de 2,3 quilômetros. Também estão previstos a sinalização horizontal e vertical, paisagismo e a construção de calçadas.
No binário Chile-Guabirotuba, a prefeitura está investindo R$ 9,1 milhões. A nova ligação vai atender moradores de cinco bairros: Água Verde, Jardim Botânico, Prado Velho e Rebouças. Na revitalização da Fredolin Wolf, o investimento é de R$ 17,9 milhões na obra que vai atender 80 mil pessoas, renovando uma região importante, com nova pavimentação, calçadas, ciclovia e paisagismo.
Em obras, a revitalização da Rua Eduardo Pinto da Rocha vai atender 137 mil pessoas que vivem na área de influência dos bairros do Umbará, Sítio Cercado, Ganchinho e Alto Boqueirão. O investimento é de R$ 13,3 milhões. A rua será asfaltada em toda a sua extensão (5,5 quilômetros) e ganhará obras de drenagem, calçadas, ciclovia, paisagismo, iluminação e uma rede subterrânea de transmissão de dados (infovia).
BAIRROS 
Outra via em obras é a Rua Desembargador Antônio de Paula. A prefeitura está investindo R$ 6,1 milhões. Ao longo de 2,2 quilômetros (desde o cruzamento com a rua Francisco Derosso, na divisa entre os bairros Xaxim e Alto Boqueirão até a avenida Marechal Floriano Peixoto), a rua receberá asfalto, sistema de drenagem, calçadas com acessibilidade, paisagismo, iluminação e uma rede de dados subterrânea (infovia).
A obra vai oferecer mais qualidade de vida e segurança no trânsito e transporte na área que integra os bairros Alto Boqueirão, Boqueirão e Xaxim, onde vivem 193 mil pessoas. Futuramente, a prefeitura deverá estender os trabalhos para além dos limites da Marechal Floriano, criando uma nova ligação viária até a avenida Senador Salgado Filho.

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