23 outubro, 2013

ALA PARA RECEBER PRESAS GESTANTES É INAUGURADA EM QUATRO BARRAS


Após ampla reforma, será inaugurada nesta quinta-feira (24) a ala do Complexo Médico Penal para onde são encaminhadas as presas que estão no oitavo mês de gestação. A inauguração marca a participação da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná no Outubro Rosa, mês dedicado à saúde da mulher. 

Quatro celas foram reformadas e receberam novo mobiliário. Com a renovação, às futuras mães ganham um espaço pensado especialmente para recebê-las, uma unidade onde são dispensados cuidados como assistência psicossocial, equipe de saúde 24 horas e consultas do pré-natal. 

A inauguração da ala faz parte das mudanças no atendimento às mães privadas de liberdade, que incluem a criação do Centro de Referência Materno-Infantil do Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen), em 2014. O local oferecerá estrutura adequada às detentas e seus filhos recém-nascidos, em especial no período de amamentação, reforçando o exercício da cidadania. 

Participam a secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, o diretor do Depen, Maurício Kuehne, o diretor do Complexo Médico Penal, Marcos Müller, e juízes das Varas de Execução Penal de Curitiba.

Serviço

Inauguração da ala para gestantes privadas de liberdade

Data: 25/10 (quinta-feira)

Horário: 10h

Local: Complexo Médico Penal - Av. Ivone Pimentel, s/n – Canguiri - Quatro Barras

Fonte: Agência o Estado de Noticias Paraná.

Como fazer uma horta caseira



Uma horta orgânica em sua casa! Nossas avós costumavam ter no quintal uma pequena horta de temperos e algumas hortaliças. Alimentos frescos para a mesa da família, produzidos em casa.
Quando criança acompanhava minha mãe ao mercado e havia uma banca que vendia mudinhas diversas, das hortaliças às plantas para colocar no pomar e jardim. Com o tempo caiu em desuso e com a facilidade de compra em supermercados e feiras livres espalhadas pela cidade, aliadas ao grande aglomerado de edifícios, cultivar em casa não se usava mais.
Agora, voltando às origens, as pessoas descobrem novamente o prazer deste hobby. Para ajudá-las, elaboramos uma série de artigos, tais como o preparo do solo do canteiro, substrato para jardineiras, adubação e tratamentos contra pragas ecologicamente corretos. Para fazer e manter uma horta orgânica. Em qualquer que seja seu espaço.

O que é uma horta orgânica?

Vegetais típicos de uma horta orgânica
Na horta orgânica, variedade é importante
O que é orgânico?
Esta palavra está acompanhando muitos rótulos de alimentos e por vezes nos perguntamos se será moda ou propaganda para vender. Podem até ver queos produtos assim rotulados são mais caros, refletindo um gosto mais apurado do consumidor, que deverá arcar com este ônus.
Na agricultura orgânica, a observação da natureza e as pesquisas formaram conceitos e indicações de procedimentos, procurando reproduzir o que acontece naturalmente na natureza quando não há intervenção de humanos. Nos campos não há uma espécie somente e a diversidade encontrada é o que tenta-se reproduzir, evitando a monocultura.
Também não se cultiva a mesma planta sempre no mesmo lugar. É recomendado trocar a produção de folhosas por tubérculos ou por leguminosas.
Por exemplo: onde você produziu alfaces, poderá na cultura seguinte escolher cenouras ou então ervilhas e feijão-vagem. As leguminosas têm capacidade de ajudar na fixação do nitrogênio no solo, beneficiando as outras culturas seguintes. Produzir alimentos de forma orgânica significa não usar defensivos agrícolas contra moléstias e pragas de lavoura.

Um sistema de horta em equilíbrio

Um sistema em equilíbrio não é muito afetado quando acontece uma incidência de insetos ou doenças, pois oferece maior resistência. Para pragas e doenças usaremos os chamados remédios verdes, que são sucos e chás feitos de plantas para combaterem doenças e insetos. Também poderemos usar junto da horta plantas repelentes para somente afugentá-los. Sempre lembrar que praga é apenas quando o volume de insetos nas plantas foge ao nosso controle de catação e eliminação por produtos caseiros.
Galinha na horta
Galinhas são predadores naturais de muitas pragas da horta
Também na natureza existe um sistema de equilíbrio, feito pelos predadores. Os insetos que comem nossas plantas são presas de outros insetos e também de pássaros que deles se alimentam, formando parte da cadeia alimentar da vida selvagem. Quanto menos interferirmos nestes elos menor será o desequilíbrio do meio ambiente.
Também significa produzir hortaliças sem aditivos químicos e por aí passa o adubo granulado. Usa-se composto feito de materiais descartados de cozinha e horta, produzindo o chamado adubo verde. Leia o texto Composto orgânico para relembrar como se faz. A adubação com composto orgânico aumenta a fertilidade do solo e sua capacidade de fornecer nutrientes para as plantas, além de propiciar mais resistência delas às doenças.

Como e o quê plantar?

Você sabe a diferença entre segurança alimentar e soberania alimentar?


No ano de 1996, a Organização para Alimentação e Agricultura (FAO) realizou a Cúpula Mundial da Alimentação, conferência na qual foram aprovados uma Declaração e um Plano de Ação destinados a combater a fome no mundo.
Nesta ocasião, o conceito de Segurança Alimentar e Nutricional foi definido como a forma de “garantir a todos condições de acesso a alimentos básicos de qualidade, em quantidade suficiente, de modo permanente e sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, com base em práticas alimentares saudáveis, contribuindo, assim, para uma existência digna, em um contexto de desenvolvimento integral da pessoa humana”.
Ao longo dos anos, porém, essa descrição ganhou novos contornos. Segurança alimentar, atualmente, considera que o abastecimento de alimentos tem importância estratégica decisiva para a preservação dos interesses de cada país. O conceito passou a ser tratado como questão de segurança nacional.
O artigo “Do conceito estratégico de segurança alimentar ao plano de ação da FAO para combater a fome” explica que a persistência da fome e da miséria pode ameaçar a estabilidade interna de um país, além de gerar pressões ou interferências externas. “Tal como ao longo da história, hoje em dia grandes contingentes populacionais de países com déficit alimentar procuram escapar à miséria, qualquer que seja sua causa, emigrando para outros países”. A tendência é que os fluxos maiores se orientem para países emergentes, com legislações mais flexíveis, e resultem em “pressões políticas, disputas e inquietação social indesejadas”.
Já o conceito de Soberania Alimentar surgiu como um contraponto. Basicamente, esta nova forma de pensar considera que, para ser livre, um povo precisa ser soberano – e essa soberania passa, necessariamente, pela alimentação.
Ser soberano é produzir e comercializar comida localmente, vinculada à cultura e ao modo de vida do povo, afastando a dependência que existe dos grandes mercados internacionais para alimentar a população de um país.
E mais: a soberania também passa pela saúde, com uma produção limpa, sem veneno e que tem por objetivo a manutenção do equilíbrio ambiental – o que não acontece em sistemas de produção como a monocultura.
De acordo com a definição oficial da Via Campesina Internacional, é “o direito dos povos a definir suas próprias políticas e estratégias sustentáveis de produção, distribuição e consumo de alimentos, que garantam o direito à alimentação a toda a população, com base na pequena e média produção, respeitando suas próprias culturas e a diversidade dos modos camponeses de produção, de comercialização e de gestão, nos quais a mulher desempenha um papel fundamental”.
Após o Fórum Mundial de Soberania Alimentar, que aconteceu em 2007, na África, essa concepção ganhou mais alguns pontos importantes. Além de ser um direito que os povos têm a produzir seus próprios alimentos, é também, agora, considerado um dever. “Toda a população que deseja ser livre e autônoma tem a obrigação de produzir seus próprios alimentos. Portanto, é mais do que um direito, é uma determinação, uma condição política”, explica João Pedro Stédile na cartilha “Soberania Alimentar, os Agrocombustíveis e a Soberania Energética”, da Via Campesina Brasil.
Ele também considera importante “o entendimento de que a Soberania Alimentar somente será possível se acontecer em paralelo com a soberania política dos povos que precisam ter condições políticas para exercer a autonomia dos seus territórios e sobre o Estado, para que este possa aplicar políticas que gerem autonomia na produção de alimentos”.
Imagem: Abid Katib/Getty Images

Ministério da Agricultura credencia certificadoras de produtos orgânicos


Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Brasil, impulsionam crescente procura pela certificação.

Até o final do ano, 10 a 15 certificadoras de produtos orgânicos devem se credenciar no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A estimativa é do chefe de Controle de Garantia de Qualidade Orgânica, da Coordenação de Agroecologia do ministério, Roberto Mattar.

Apesar do movimento crescente de empresas em processo de obtenção do credenciamento, Mattar revela que até o momento, nenhuma empresa tem o processo concluído. Ou seja, por enquanto, a ação de fornecer selos de procedência orgânica de produtos é desempenhada apenas pelo Mapa.

“Somente deram início ao processo quatro entidades, sendo três certificadoras e um Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade Orgânica (OPAC), que integra os Sistemas Participativos de Garantia”.

Depois de credenciadas, essas empresas terão o direito de usar a logomarca que identifica o produto orgânico do Brasil, como ocorre em outros países.

Mattar considerou a realização de grandes eventos no país, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, podem estar impulsinando a procura dessas empresas em razão da necessidade de maior profissionalismo por parte do setor.

O Censo Agropecuário de 2006, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano passado, revelou que o Brasil tem 90 mil produtores orgânicos, lembrou Mattar.

Hortaliças, no mercado interno e açúcar e soja entre os itens de exportação, são os produtos que mais obtiveram o selo de certificação orgânica do Mapa.


Produtos orgânicos


Para que um produto seja certificado como orgânico, vários critérios devem ser respeitados pelos produtores, tais como: não usar agrotóxicos nem fertilizantes químicos, respeitar as legislações trabalhista e ambiental, fazer o manejo sustentável dos recursos naturais e dos resíduos gerados na produção.

Em 2009, o Mapa lançou a cartilha O Olho do Consumidor para divulgar informações sobre os produtos orgânicos ao público geral. A cartilha explica também o que é o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (Sisorg), que regulamenta a certificação.

Os produtos serão assim classificados:

- Orgânico: produtos com no mínimo 95% de ingredientes orgânicos e que não contenham ingredientes transgênicos;

- Produtos com ingredientes orgânicos: que tenham entre 70% e 95% de ingredientes orgânicos;

- Não-orgânicos: produtos com menos de 70% de ingredientes orgânicos.

Somente os produtos classificados como orgânicos poderão receber o selo de identificação do Sisorg, com os dizeres “Produto Orgânico Brasil”.

FONTE: Envolverde/Instituto Akatu

Produtos da agricultura familiar enriquecem merenda escolar


Prefeito Loreno Tolardo

Prefeito Loreno Tolardo visando fomentar, incentivar e melhorar a qualidade de vida dos munícipes e ainda enriquecer com alimentos de qualidade aos alunos da rede pública e gerar renda aos agricultores familiares amplia a aquisição de produtos para a merenda de escolas e centros municipais de educação infantil. O programa compra diretamente do produtor, com entregas que ocorrem semanalmente. E um programa com grande alcance social, que desde que foi implantado só gerou mais riqueza ao homem do campo, sobretudo ao agricultor familiar, e mais saúde às pessoas atendidas pelas entidades sociais e alunos das escolas, que têm acesso a alimentos de qualidade.São entregues diversos itens, entre os quais hortaliças, frutas, doces, pão e leite. sendo produtos de boa qualidade, que trazem ingredientes importantes para a merenda escolar, como vitaminas e minerais, a cada semana fazemos uma programação e solicitamos os produtos, levando em conta o que planejamos e o que o produtor dispõe no momento. Os recursos, provenientes do Ministério da Educação e do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, são repassados diretamente a pequenos produtores rurais de Quatro Barras – aqueles que vivem da chamada agricultura familiar – tem garantia para venda de produtos alimentícios o assunto é tratado diretamente com os produtores rurais pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente Agricultura e Ordem pública, em parceria com a Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, através de uma série de reuniões nas comunidades rurais de Quatro Barras. Essa iniciativa da Prefeitura tem um conteúdo social muito grande porque se trata de uma oportunidade para o pequeno produtor ter quem compre sua produção de maneira direta e sistemática. com a mobilização de todos os produtores do município a fim de formar uma grande cadeia de distribuição de alimentos. Além do produtor ter onde comercializar seus produtos, o município adquire produtos de excelente qualidade. Para explicar ao produtor rural o que é agricultura familiar e o que fazer para vender os produtos para a Prefeitura, está programada uma reunião na Câmara Municipal de Quatro Barras dia 07 de Novembro, ás 14: 00 horas. É considerado pequeno agricultor o proprietário que vive de sua terra, não tem outra fonte de renda e tem no máximo dois funcionários. O outro cônjuge e os filhos podem ter outra renda. O contrato é por ano, mas ele não precisa entregar produtos durante todo o ano, mas durante o período acertado no contrato, uma parceria da Prefeitura com a Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) auxilia o agricultor a organizar a documentação necessária para o contrato. “É uma possibilidade da prefeitura comprar dentro do município a maior parte daquilo que gasta com a merenda escolar”. Fazem parte da lista itens como laranja, mexerica, abacate, banana, abobrinha, alface, beterraba, cenoura, cheiro verde, couve, milho verde, mandioca, brócolis, abóbora madura. Embora exijam um investimento maior por parte do produtor, alimentos de origem animal - ovos, frango, carne de vaca ou de porco – também podem ser vendidos para a merenda escolar sendo preço de venda o mesmo praticado no mercado. O produtor interessado em fornecer para a merenda escolar de Quatro Barras pode participar desses encontros ou se informar na Secretaria de Meio Ambiente Agricultura e Ordem Pública, através do telefone 3672-3020.